quinta-feira, 26 de abril de 2012

CRIANÇA ÍNDIGO E CRISTAL



Entrevista de Divaldo Pereira Franco ao Programa Televisivo O Espiritismo Responde, da União Regional Espírita – 7ª Região, Maringá, em 21.03.2007.

Espiritismo Responde - Um de seus mais recentes livros publicados tem por título “A Nova Geração: A visão Espírita sobre as crianças índigo e cristal”. Quem são as crianças índigo e cristal?

Divaldo – Desde os anos 70, aproximadamente, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a presença de uma geração estranha, muito peculiar.

Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram imediatamente catalogadas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais tarde, com as observações de outros psicólogos chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova geração. Uma geração espiritual e especial, para este momento de grande transição de mundo de provas e de expiações que irá alcançar o nível de mundo de regeneração.

As crianças índigo são assim chamadas porque possuem uma aura na tonalidade azul, aquela tonalidade índigo dos blue jeans (Dra. Nancy Ann Tape).

O índigo é uma planta da Índia (indigofera tinctoria), da qual se extrai essa coloração que se aplicava em calças e hoje nas roupas em geral. Essas crianças índigo sempre apresentam um comportamento sui generis.

Desde cedo demonstram estar conscientes de que pertencem a uma geração especial. São crianças portadoras de alto nível de inteligência, e que, posteriormente, foram classificadas em quatro grupos: artistas, humanistas, conceituais e interdimensionais ou transdimensionais.

As crianças cristal são aquelas que apresentam uma aura alvinitente, razão pela qual passaram a ser denominadas dessa maneira.

A partir dos anos 80, ei-las reencarnando-se em massa, o que tem exigido uma necessária mudança de padrões metodológicos na pedagogia, uma nova psicoterapia a fim de serem atendidas, desde que serão as continuadoras do desenvolvimento intelecto-moral da Humanidade.

ER – Essas crianças não poderiam ser confundidas com as portadoras de transtornos da personalidade, de comportamento, distúrbios da atenção? Como identificá-las com segurança?

Divaldo - Essa é uma grande dificuldade que os psicólogos têm experimentado, porque normalmente existem as crianças que são portadoras de transtornos da personalidade (DDA) e aquelas que, além dos transtornos da aprendizagem, são também hiperativas (DTAH), mas os estudiosos classificaram em 10 itens as características de uma criança índigo, assim como de uma criança cristal.

A criança índigo tem absoluta consciência daquilo que está fazendo, é rebelde por temperamento, não fica em fila, não é capaz de permanecer sentada durante um determinado período, não teme ameaças...

Não é possível com essas crianças fazermos certos tipos de chantagem. É necessário dialogar, falar com naturalidade, conviver e amá-las.

Para tanto, os especialistas elegem como métodos educacionais algumas das propostas da doutora Maria Montessori, que criou, em Roma, no ano de 1907, a sua célebre Casa dei Bambini, assim como as notáveis contribuições pedagógicas do Dr. Rudolf Steiner. Steiner é o criador da antroposofia. Ele apresentou, em Stuttgart, na Alemanha, os seus métodos pedagógicos, a partir de 1919, que foram chamados Waldorf.

A partir daquela época, os métodos Waldorf começaram a ser aplicados em diversos países. Em que consistem? Amor à criança. A criança não é um adulto em miniatura. É um ser que está sendo formado, que merece o nosso melhor carinho. A criança não é objeto de exibição, e deve ser tratada como criança. Sem pieguismo, mas também sem exigências acima do seu nível intelectual.

Então, essas crianças esperam encontrar uma visão diferenciada, porque, ao serem matriculadas em escolas convencionais, tornam-se quase insuportáveis. São tidas como DDA ou DTAH. São as crianças com déficit de atenção e hiperativas. Nesse caso, os médicos vêm recomendando, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, a Ritalina, uma droga profundamente perturbadora. É chamada a droga da obediência.

A criança fica acessível, sim, mas ela perde a espontaneidade. O seu cérebro carregado da substância química, quando essa criança atinge a adolescência, certamente irá ter necessidade de outro tipo de droga, derrapando na drogadição.

Daí é necessário muito cuidado.

Os pais, em casa (como normalmente os pais quase nunca estão em casa e suas crianças são cuidadas por pessoas remuneradas que lhes dão informações, nem sempre corretas) deverão observar a conduta dos filhos, evitar punições quando errem, ao mesmo tempo colocando limites. Qualquer tipo de agressividade torna-as rebeldes, o que pode levar algumas a se tornar criminosos seriais. Os estudos generalizados demonstram que algumas delas têm pendores artísticos especiais, enquanto outras são portadoras de grandes sentimentos humanistas, outras mais são emocionais e outras ainda são portadoras de natureza transcendental.

Aquelas transcendentais, provavelmente serão os grandes e nobres governantes da Humanidade no futuro.

As artísticas vêm trazer uma visão diferenciada a respeito do Mundo, da arte, da beleza. Qualquer tipo de punição provoca-lhes ressentimento, amargura que podem levar à violência, à perversidade.

ER – Você se referiu às características mentais, emocionais dessas crianças. Elas têm alguma característica física própria? Você tem informação se o DNA delas é diferente?

Divaldo - Ainda não se tem, que eu saiba, uma especificação sobre ela, no que diz respeito ao DNA, mas acredita-se que, através de gerações sucessivas, haverá uma mudança profunda nos genes, a fim de poderem ampliar o neocórtex, oferecendo-lhe mais amplas e mais complexas faculdades. Tratando-se de Espíritos de uma outra dimensão, é como se ficassem enjauladas na nossa aparelhagem cerebral, não encontrando correspondentes próprios para expressar-se. Através das gerações sucessivas, o perispírito irá modelar-lhes o cérebro, tornando-o ainda mais privilegiado.

Como o nosso cérebro de hoje é um edifício de três andares, desde a parte réptil, à mamífera e ao neocórtex que é a área superior, as emoções dessas crianças irão criar uma parte mais nobre, acredito, para propiciar-lhes a capacidade de comunicar-se psiquicamente, vivenciando a intuição.

Características físicas existem, sim, algumas. Os estudiosos especializados na área, dizem que as crianças cristal têm os olhos maiores, possuem a capacidade para observar o mundo com profundidade, dirigindo-se às pessoas com certa altivez e até com certo atrevimento... Têm dificuldade em falar com rapidez, demorando-se para consegui-lo a partir dos 3 ou dos 4 anos. Entendemos a ocorrência, considerando-se que, vindo de uma dimensão em que a verbalização é diferente, primeiro têm que ouvir muito para criar o vocabulário e poderem comunicar-se conosco. Então, são essas observações iniciais que estão sendo debatidas pelos pedagogos.


ER – Com que objetivo estão reencarnando na Terra?

Divaldo - Allan Kardec, com a sabedoria que lhe era peculiar, no último capítulo do livro A Gênese, refere-se à nova geração que viria de uma outra dimensão. Da mesma forma que no tempo do Pithecanthropus erectus vieram os denominados Exilados de Capela ou de onde quer que seja, porque há muita resistência de alguns estudiosos a respeito dessa tese, a verdade é que vieram muitos Espíritos de uma outra dimensão. Foram eles que produziram a grande transição, denominada por Darwin como o Elo Perdido, porque aqueles Espíritos que vieram de uma dimensão superior traziam o perispírito já formado e plasmaram, nas gerações imediatas, o nosso biótipo, o corpo, conforme o conhecemos.

Logo depois, cumprida a tarefa na Terra, retornaram aos seus lares, como diz a Bíblia, ao referir-se ao anjo que se rebelara contra Deus – Lúcifer.

Na atualidade, esses lucíferes voltaram. Somente que, neste outro grande momento, estão vindo de Alcione, uma estrela de 3ª. grandeza do grupo das plêiades, constituídas por sete estrelas, conhecidas pelos gregos, pelos chineses antigos e que fazem parte da Constelação de Touro.

Esses Espíritos vêm agora em uma missão muito diferente dos capelinos.

É claro que nem todos serão bons. Todos os índigos apresentarão altos níveis intelectuais, mas os cristais serão, ao mesmo tempo, intelectualizados e moralmente elevados.

ER – Já que eles estão chegando há cerca de 20, 30 anos, nós temos aí uma juventude que já está fazendo diferença no Mundo?

Divaldo – Acredito que sim. Podemos observar, por exemplo, e a imprensa está mostrando, nesse momento, gênios precoces, como o jovem americano Jay Greenberg considerado como o novo Mozart. Ele começou a compor aos quatro anos de idade. Aos seis anos, compôs a sua sinfonia. Já compôs cinco. Recentemente, foi acompanhar a gravação de uma das suas sinfonias pela Orquestra Sinfônica de Londres para observar se não adulteravam qualquer coisa.

O que é fascinante neste jovem, é que ele não compõe apenas a partitura central, mas todos os instrumentos, e quando lhe perguntam como é possível, ele responde: “Eu não faço nenhum esforço, está tudo na minha mente”.

Durante as aulas de matemática, ele compõe música. A matemática não lhe interessa e nem uma outra doutrina qualquer. É mais curioso ainda, quando afirma que o seu cérebro possui três canais de músicas diferentes. Ele ouve simultaneamente todas, sem nenhuma perturbação. Concluo que não é da nossa geração, mas que veio de outra dimensão.

Não somente ele, mas muitos outros, que têm chamado a atenção dos estudiosos. No México, um menino de seis anos dá aulas a professores de Medicina e assim por diante... Fora aqueles que estão perdidos no anonimato.

ER – O que você diria aos pais que se encontram diante de filhos que apresentam essas características?

Divaldo - Os técnicos dizem que é uma grande honra tê-los e um grande desafio, porque são crianças difíceis no tratamento diário. São afetuosas, mas tecnicamente rebeldes. Serão conquistadas pela ternura. São crianças um pouco destrutivas, mas não por perversidade, e sim por curiosidade.

Como vêm de uma dimensão onde os objetos não são familiares, quando vêem alguma coisa diferente, algum objeto, arrebentam-no para poder olhar-lhes a estrutura.

São crianças que devemos educar apelando para a lógica, o bom tom.

A criança deve ser orientada, esclarecida, repetidas vezes.

Voltarmos aos dias da educação doméstica, quando nossas mães nos colocavam no colo, falavam conosco, ensinavam-nos a orar, orientavam-nos nas boas maneiras, nas técnicas de uma vida saudável, nos falavam de ternura e nos tornavam o coração muito doce, são os métodos para tratar as modernas crianças, todas elas, índigo, cristal ou não.

 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

PROBLEMAS DO MUNDO - Bezerra de Menezes

 

     O mundo está repleto de ouro.
     Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres.
     Mas o ouro não resolve o problema da miséria.

     O mundo está repleto de espaço.
     Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaço nos campos.
     Mas o espaço não resolve o problema da cobiça.

     O mundo está repleto de cultura.
     Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião.
     Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.

     O mundo está repleto de teorias.
     Teorias na ciência. Teorias nas escolas filosóficas. Teorias nas religiões.
     Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.

     O mundo está repleto de organizações.
     Organizações administrativas. Organizações econômicas. Organizações sociais.
     Mas as organizações não resolvem o problema do crime.
     Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão; para exterminar o monstro do egoísmo, que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano.
     Sejamos, assim, valorosos, estendendo a Doutrina Espírita que o desentranha da letra, na construção da Humanidade Nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela ideia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e, parafraseando o conceito inesquecível de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamemos aos problemas do mundo: "Fora do Cristo não há solução."
    

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O Espiritismo é uma religião?




Quando os Espíritos vieram revelar aos homens as novas leis da natureza que fizeram do Espiritismo uma doutrina, eles disseram: "Eis os princípios; cabe a vocês elaborá-los e deduzir as aplicações." O que fizemos diversas vezes pelas questões científicas, o fazemos agora pela questão religiosa.
O Espiritismo, com efeito, não é por si mesmo, senão uma doutrina filosófica baseada sobre fatos exatos e leis naturais ainda desconhecidas; mas por sua essência, essa doutrina, modificando profundamente as idéias, toca em todas as questões sociais, e por conseqüência nas questões religiosas, como em outras. Não é disso que todas as filosofias se ocupam já que comentam as bases de todas as religiões, isto é, Deus, a origem e a natureza da alma? A filosofia materialista não se ocupa disso também do ponto de vista da negação? É mesmo impossível que uma filosofia não aborde essas questões em um sentido ou outro. O Espiritismo podia então disso se ocupar, de seu lado, com a ajuda dos elementos novos a que precede; mas isso não é o que constitui uma religião, de outra forma todas as filosofias seriam religiões.
É preciso distinguir a idéia religiosa da religião propriamente dita. A idéia religiosa é geral, sem origem em detalhes firmes, sem qualquer regulamentação. A religião tem um caráter particular de precisão que consiste não somente em uma comunidade de crenças bem determinadas, mas na forma exterior de adoração, no cumprimento de certos deveres, e na ligação que une seus adeptos. É isso que não tem jamais tido o Espiritismo, e é por isso que não tem sido uma religião. Se é espírita porque se simpatiza com a idéia que ele encerra, como se é cartesiano, platônico, espiritualista ou materialista, mas não por uma profissão de fé ou por uma consagração qualquer.
O Espiritismo não possui dogmas, nem cultos, nem ritos, nem cerimônias, nem hierarquias ; não pede, nem admite, nenhuma fé cega ; quer ver claro em tudo ; quer que tudo seja compreendido, que se tenha conta de tudo.
"O Espiritismo, escreve Allan Kardec3, coloca em princípio que antes de crer, é preciso compreender ; ou, que para compreender, é preciso usar de seu julgamento... em lugar de dizer : creia primeiro que tudo e você compreenderá se puder, ele diz: compreenda primeiramente, e creia em seguida se quiser."
O verdadeiro propósito das assembléias religiosas deve ser a comunicação de pensamentos ; é que em efeito a palavra religião quer dizer ligação ; uma religião, em sua acepção maior e verídica, é uma laço que religa os homens em uma comunidade de sentimentos, de princípios e de crenças.
O laço estabelecido por uma religião, qualquer que seja o objetivo, é um laço essencialmente moral, que religa os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, e não é somente feito de engajamentos que se quebram à vontade, ou de fórmulas acabadas que falam aos olhos mais que ao espírito. O efeito desse laço moral é estabelecer entre aqueles que uniu, como conseqüência da comunidade de visões e de sentimentos, a fraternidade e a solidariedade, a indulgência e a benevolência mútuas. É nesse sentido que também dissemos : a religião da amizade, a religião da família.
Se for assim, dirá você, o Espiritismo então é uma religião ? Muito bem , sim ! Sem dúvida. Senhores, no sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião e nós disso nos glorificamos, porque é a doutrina que fundamenta os laços da fraternidade e da comunhão de pensamentos sobre uma convenção simples mas sobre bases mais sólidas, as leis mesmas da matéria.
Porque então havíamos declarado que o Espiritismo não é uma religião ? Pela razão que só há uma palavra para expressar idéias diferentes e que na opinião geral, a palavra religião é inseparável daquela de culto, que revela exclusivamente uma idéia de forma e que o Espiritismo não é isso. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria senão uma nova edição, uma variante, veria os princípios absolutos em matéria de fé, uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, cerimônias e privilégios ; não o separaria das idéias, do misticismo e dos abusos contra os quais a opinião se tem erigido muitas vezes. "
Louis Serré e Roland Tavernier escreveram : " Não escolhamos entre as palavras : religião, espiritualismo ; nós somos espiritualistas e daí religiosos. Nós admitimos que todas as religiões têm um ponto comum : a espiritualidade ; mas recusamos energicamente os dogmas que cristalizam a pesquisa e se opõem muitas vezes à razão, assim como os rituais que tendem a dar um poder usurpado àqueles que os praticam - levando infalivelmente à intolerância e ao racismo, fontes de tanta crueldade. "

Revista Espírita 1867

O MUNDO ESTÁ ACABANDO    
Não é novidade a previsão de que o mundo vai acabar. As culturas milenares ou doutrinas recentes, pregadores de hoje ou profetas do ontem se fizeram arautos do fim do mundo.
 
Alguns previram explosões e convulsões intensas avassalando imensas regiões.
 
Outros, imaginaram grandes asteróides se chocando com a Terra, convulsionando de tal forma a harmonia do planeta, que a vida humana se tornaria impossível, sendo destruída em sua totalidade.
 
Alguns fanáticos promoveram suicídios coletivos, antecipando a catástrofe que, imaginavam eles, se daria brevemente.
 
Não foram poucos aqueles que marcaram data, ano, na exatidão do calendário que se escoava e que teimava em não cumprir a previsão catastrófica.
 
Poucos, porém, se deram conta de que o mundo há muito tempo vem acabando.
 
Onde está o mundo onde as mulheres não tinham direitos sociais, eram proibidas de votar, não podiam frequentar a escola?
 
Esse mundo acabou, resistindo apenas em alguns rincões de ignorância e miséria moral.
 
Como falar, então, do mundo onde as cartas levavam meses para encontrar seu destino, onde as notícias eram poucas e raras, onde sabia-se de pouco e pouco se difundia?
 
Esse mundo também acabou, substituído por um mundo melhor, onde a tecnologia nos aproxima, nos beneficia, coloca luzes nos mais distantes lugares do mundo, minimizando as dores e dificuldades.
 
Analisando assim, é verdade que o mundo está acabando. Não da maneira violenta e definitiva como imaginavam tantos, nem tampouco de forma irreversível e avassaladora como pregaram outros.
 
É natural da evolução humana que o mundo vá se acabando, para que outro mundo se construa, na marcha inevitável do progresso e da melhora.
 
Mesmo a guerra, as grandes catástrofes naturais, os desastres são previstos nas leis de Deus para que o progresso ganhe marcha e a melhora se instale para todos.
 
Nesses dias de transição que ora passamos, é urgente que o mundo também se acabe.
 
Mas esse mundo que deve ser extinto é o mundo da violência que palpita dentro de nós.
 
Temos que ajudar a dar fim ao mundo de injustiça que, muitas vezes, permitimos que se dê sob os nossos olhos.
 
Devemos colaborar para o fim de um mundo de iniquidades, de desigualdades, de fome e miséria que ainda se estende por tanta parte e para tantos.
 
É verdadeiramente urgente que esse mundo todo se acabe. E que um novo mundo se inicie em nossa intimidade e, aos poucos, possamos colaborar para que nosso planeta ganhe outras paisagens e outros valores.
 
Só assim dia virá em que olharemos para esses dias que ora se passam e teremos a certeza de que o mundo acabou. E que no lugar dele, um mundo de paz, harmonia e justiça se instaurou, para nunca mais acabar.
Redação do Momento Espírita.
Em 21.03.2012.